
O Segundo o Engenheiro Luís Loforte, gestor de procurement no Programa Integrado de Reforma do Ensino Técnico e Profissional, PIREP, devia investir-se mais no ensino técnico-profissional no país, pois este tipo de formação tem respondido mais as necessidades do mercado.
O reitor da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Filipe Couto, defende que os cursos de licenciatura em Moçambique deviam durar apenas um ano, para que rapidamente se possa aumentar o número de quadros no país.
Couto falava na última quinta-feira, em Maputo, durante a gravação do programa televisivo da Stv, “Debate da Nação”.
Couto fez estes pronunciamento, quando respondia ao questionamento do apresentador do referido programa, sobre onde e em quanto tempo o mercado poderia obter profissionais qualificados para trabalharem nas indústrias emergentes de extracção de recursos minerais, tal como é o caso de minas de carvão mineral de Tete, entre outras indústrias.
“... os cursos de licenciatura mais curtos são a solução para aumentar o número de quadros no país”, sublinhou Couto.
Moçambique enfrenta, actualmente, a problemática de falta de quadros qualificados para responder à crescente demanda de indústrias e empresas que rapidamente se firmam no mercado nacional, facto que preocupa todas as camadas sociais, que frequentemente questionam a qualidade do ensino ministrado no país.
Segundo o Engenheiro Luís Loforte, gestor de procurement no Programa Integrado de Reforma do Ensino Técnico e Profissional, PIREP, devia investir-se mais no ensino técnico-profissional no país, pois este tipo de formação tem respondido mais as necessidades do mercado, do que o ensino geral. Num outro desenvolvimento, Loforte disse que o ensino técnico se encontra comprometido devido à falta de investimentos no sector, no que concerne às novas tecnologias e no apetrechamento das oficinas já existentes.
Fonte: O Pais, Online, Dia 28 de Fevereiro de 2011.
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