O que sera dos Trabalhadores da Nova Operadora em Mocambique?

Todo mundo já sabe das vantagens e das capacidades tecnológicas da Nova operadora de Telefonia Móvel em Moçambique. Disso, ninguém questionaria nem por um minuto, isto tornou-se uma realidade há apenas uma semana de funcionamento!
Melhor cobertura nacional, com recurso a Fibra Óptima própria, ligação 3,5 G e videoconferencias por todo e qualquer lado!
De certeza que a concorrencia actual no mercado das tele comunicações moveis estará mais renhida e, ao que se calcula, cuidem-se as velhas e antiquadas operadoras que se encontravam ainda na sonolência do desleixo.
Agora, os mocambicanaos opção de escolher o que realmente lhes ajudara no mundo da telefonia.
Mas, contra factos não há argumentos. E a pergunta que sobressai, 'e: Será que a tão bela jovem MOVITEL, tem uma estrutura funcional padronizada a nível do Pais? Ate que ponto os accionistas moçambicanos são capazes de intermediatar o intercâmbio cultural dentro da empresa? Ate que posso o governo moçambicano será capaz de mediar os conflitos laborais, sem escorraçar os seus compatriotas?
Os investimentos asiáticos, como se tem dito, são muito obscuros nalgum sentido, e há que trazer as coisas a tona: uma empresa de origem Vietnamita, de certo modo, tinha de contar com diferenças étnicas e culturais. Só que, ao que tudo indica, para a "nossa jovem rapariga", as lamentacoes entre funcionários moçambicanos 'e demais.
Porem, tudo apaga-se no silencio, por um lado pela própria natureza de alguns moçambicanos: todos fazemos de conta que esta tudo bem, mesmo quando se sabe que, em Nampula por exemplo, há problemas sérios de despedimentos arbitrários de trabalhadores moçambicanos, uma verdadeira salada russa. Isto só para não referenciar a casos de descontos salariais dos funcionários sem justa causa. Aconteceu recentemente com alguns, que no Mês do trabalhadores ao invés de terem direito a um bonus para festejar, tiveram acidentes salariais que ate então não foram justificados.
Outro facto, em caso de acidentes laborais, a empresa diz que só pode comparticipar em 50%, não obstante ainda 'e que o trabalhador que fique doente por um período de mais de 3 dias, 'e descontado do seu ordenado, para não mencionar casos em que põe o seu próprio emprego em risco.
Trabalha-se ate aos domingos, mas não se pode faltar em nenhuma circunstancias só para ir a um funeral!
Das muitas incompatibilidades da cultura macua com a Movitel, esta um caso visível: tudo deve ser feito sob pressão, mas quando chega a vez dos bónus para os funcionários moçambicanos, a direcção começa a patinar.
Por outro lado, qual 'e a instituição comercial em moçambique que funciona todos os dias da semana, incluindo os Domingos e Feriados e escusa-se a pagar os tempos extra conforme o tempo gasto pelo trabalhador.
Uma instituição onde, por mais que o trabalhador mostre profissionalismo e maturidade, eficiência no trabalho, não deve discordar em nenhum circunstancia com os seus chefes? Afinal, a Movitel não estará em Mocambique, e não se diz que ela 'e para os Mocambicanos?
Outro facto, a liga dos direitos humanos estará acordada para situacoes destas? A direcção do trabalho estará de acordo com as barbaridades humanas e laborais que estão a acontecer la por dentro desta "nobre e bela Menina?"
E se as autoridades competentes estão cientes das catástrofes humanitárias dentro desta empresa, "exeni omalaka?" (Porque tanto silencio, tanta indiferença?).
Esperemos que, o mais urgente possível, esta situação seja resolvida, e seja mostrada a realidade moçambicana aos responsáveis "Vietnamitas" Pois, meus antepassados diziam: "em tempo de mudança, tudo tem que mudar, quem não mudar será mudado!"
Brevemente prometemos continuar a denunciar aquilo que tem sido ignorado pelos super intendentes.

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