«Quatro anos mais» para Barack Obama

Candidato democrata reeleito presidente dos Estados Unidos Barack Obama continuará a ser o presidente dos Estados Unidos nos próximos quatro anos, segundo as projeções da CNN. As eleições desta terça-feira confirmaram a reeleição numa altura em que só não fecharam as urnas no Alaska. Quando as primeiras urnas fecharam, às 00.00 (hora de Lisboa), o Estado de Vermont ia para Obama e o Kentucky para Romney, sem surpresas. O Indiana, que há quatro anos foi democrata, caiu para o lado dos republicanos. Mais tarde, a Carolina do Norte faria o mesmo trajeto. Virgínia Ocidental, Carolina do Sul, Oklahoma e Geórgia também foram para Romney, mas, às 01.00, Obama contra-atacou com Connecticut, Delaware, Washington D.C., Maryland, Massachusetts, Illinois, Maine e Rhode Island. Nesta altura, o apuramento de votos na Flórida mostrava um empate entre os dois, que dava esperanças aos republicanos. Às 01.30, Romney ganhou o Tennessee, o Arkansas e o Alabama, mas as sondagens já pintavam o decisivo Ohio com o azul democrata. Mais tarde, uma série de vitórias republicanas: Kansas, Luisiana, Dakota do Sul, Nebraska, Texas, Dakota do Norte, Wyoming e Mississippi. No entanto, o Michigan ia mesmo para Obama, assim como Nova Iorque, Nova Jersey e Minnesota. Todos sem novidade. As primeiras derrotas de Mitt Romney surgiram com a Pensilvânia e New Hampshire, Estados onde o republicano fez muita da sua campanha. Ainda assim, o Utah caiu para o seu lado, assim como o Arizona, como se esperava. Às 04.00, Obama ganhou lanço com a Califórnia, o Havai, Washington, Novo México, Iowa, Oregon e o Wisconsin, confirmando que os republicanos perdiam duplamente a jogar em casa (Romney no Massachusetts, Paul Ryan no Wisconsin). Nessa corrida, Obama e Joe Biden não falharam no Illinois e em Delaware, respetivamente. Idaho, Montana, Carolina do Norte e Missouri ainda trouxeram esperança a Romney, mas, às 04.19 (hora de Lisboa), a CNN já dava como certa a reeleição de Barack Obama, graças à vitória no Ohio. Outras eleições De acordo com as projeções da CNN, os republicanos garantiram a continuidade da sua maioria no Congresso e os democratas não falharam no Senado. Todd Akin, o candidato que disse que as mulheres não engravidam em caso de «legítima violação», foi derrotado no Missouri pela candidata democrata Claire McCaskill. Também Richard Mourdock, candidato republicano ao Senado que disse que «se violação existiu foi porque deus quis», perdeu a eleição no Indiana. Fonte: www.tvi24.iol.pt

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