Ao meu grande amigo, meu compatriota Dias Vasco Coutinho "JACARE"



Carrego no peito,
os traços que a infância me não arrancou,
memorias de que não me tenho desfeito
são momentos inúmeros,
incabíveis no meu intelecto.

Jamais ignorarei teus feitos,
poéticos!
da tua arte de "apaixonado soletrador"
Pese embora incomensurável,
a sonolência lamentável
destes tempos literariamente politizados.

Nos teus versos aprendi,
quão invejável,
porem, inalienável e a arte do papel.
O papel reconfigurado em tinta,
transmitindo volições de quem-o pinta.

Oh compatriota, amigo meu!
teu nome de um tal anfíbio quadrúpede,
leva-me a vislumbrar enorme poema,
poema tão sublime que mora em ti.

Sempre que te ouvia declinar declamando,
versos apaixonados de poesia imponente,
lembrava-me a ousadia destes "anjinhos de São Valentim".

De tempos ate cá,
a vida levou-te para outros desafios,
mas o meu mundo 'Tauas' tuas estrofes guarda
assim como o ser não se esgota no devir.
lembra-te...deste teu grande admirador, comparsa meu!

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